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NEOLIBERAL QUER SER O NOVO PRESIDENTE DO EQUADOR



NEOLIBERALISMO AMEAÇA EQUADOR: Lasso lançou sua campanha presidencial para suceder o atual presidente Correa. 

Guillermo Lasso é o maior acionista do Banco de Guayaquil. 

Por Sinay Cespedes Moreno

Conceder governo a Lasso é um perigo!

Quito, 3 mar (Prensa Latina) Entregar o governo do Equador a Guillermo Lasso, vinculado ao feriado bancário de 1999, que forçou milhões ao exílio, constitui um perigo para a nação, considerou hoje Alex Flores, presidente da Federação de Migrantes Regressos.

'Migrei justamente pela crise vivida no país nesse ano, e agora saem com desfaçatez total para ser candidatos nas eleições presidenciais, e se aproveitam da falta de memória de uma parte da população e dos jovens, então crianças, que recordam pouco ou nada do ocorrido naquele momento', explicou em entrevista à Prensa Latina.

A seu julgamento, principalmente esse setor da sociedade, a juventude, não tem ideia real do impacto negativo do feriado bancário e veem Lasso, candidato à administração do Estado nas eleições de 2 de abril pelo partido CREO-SUMA, como uma figura nova, quando não é.

É um banqueiro que desenhou todas as leis para poder fazer o assalto que fez, através de certificados de depósito, e muita gente se pergunta, se tanto dano fez, por que não está preso?, porque enquanto foi superministro da economia, encarregou-se de criar leis para que o imoral, o latrocínio que cometeu, fosse 'legal', estimou.

Na sua opinião, a população deve ser mais consciente dos avanços em 10 anos de revolução cidadã, e que pretende se consolidar sob a liderança de Lenín Moreno, que disputa a presidência com Lasso, representando o governamental Movimento Aliança PAIS.

Flores precisou que, nesse sentido, a comunidade de migrantes é muito realista, 'porque a partir do exterior se vislumbram melhor os avanços, pelo qual seria antinatural o respaldo a uma chapa da direita e menos ainda a quem nos expulsou'. Para só citar um exemplo dos benefícios obtidos com a administração do presidente Rafael Correa, e que Moreno pretende continuar, se centrou na Lei de Mobilidade Humana recentemente adotada, uma regulamentação em defesa dos direitos dos equatorianos no exterior e de estrangeiros residentes neste país.

Com esse antecedente, além das obras em infraestrutura e os programas sociais em saúde e educação executados em todo o território nacional, Flores enfatizou a necessidade de apoiar o binômio oficialista Lenín Moreno-Jorge Glas, na segunda rodada das eleições. 'É necessário aplicar o lema de: um povo que tem má memória está condenado a cometer os mesmos erros, e não podemos voltar ao feriado bancário', ressaltou.

Quanto ao trabalho da Federação, que reúne cerca de 70 mil regressos, especificou que trabalham a partir das redes sociais e plataformas de comunicação, tendo em conta a proximidade com essas ferramentas, utilizadas para manter contato com seus familiares que estão distantes.

A partir desses espaços contrapomos os ataques da direita e explicamos a nossos compatriotas os benefícios que podem se perder, o alcance dos regulamentos em vigor e a nossos companheiros migrantes, a importância de manter no poder os que aprovaram a Lei de Mobilidade Humana, com sua proteção para este setor da sociedade, esclareceu.

'Certamente há coisas a corrigir, mas se corrige quando se faz algo. É mais que palpável o avanço do país e sobre essa base é mais fácil seguir crescendo e corrigir o que se deva', assinalou.

Flores adiantou que participarão na grande marcha convocada pelo chefe de Estado no próximo dia 8 de março, para homenagear as equatorianas, no Dia Internacional da Mulher.

'Faremos um grande encontro com as mulheres da Pátria, recordando a essa mulher trabalhadora, a essas mães solteiras, essas mulheres pai e mãe ao mesmo tempo, essas empregadas domésticas, a essas incansáveis donas de casa, a essa mulher que teve que deixar seus filhos e migrar pelo feriado bancário', escreveu Correa no Twitter, e a esse evento se somarão os migrantes.

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