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ENQUANTO MARISA LUTA PELA VIDA, FASCISTOIDES DA ZN SE DIVERTEM! “A cadela do fascismo está sempre no cio”, Bertold Brecht.

O AMOR INCOMODA!



Já existe base social para
o “fascismo” no Brasil?




O fascismo tem uma base emocional – aliás, toda conduta política tem base emocional. É a “personalidade autoritária” sobre a qual nos falava Adorno. Existem predisposições psicossociais ao fascismo que caracterizam uma estrutura de personalidade. Tenho certeza que conhecemos vários fascistas em potencial. Pode ser aquele parente ou aquele colega de trabalho. Ficam lá inofensivos, resmungando vitupérios moralistas. Um dia, explodem na ação política. É uma explosão “emocional”, cujo evento marcante é a passagem do ressentimento ao ódio. Como moralistas, eram apenas ressentidos. Quando o sentimento muda, ao virar ódio, logo, raiva ressentida, vira ação e, enfim, política. Há aqui relação intrínseca entre política, afeto e valores. E o ódio é a política de afeto do fascismo.

Com isso, torna-se impossível o diálogo, base de qualquer convivência democrática. O diálogo tem como valor-guia principal a tolerância. Numa esfera pública, a tolerância democrática permite a transformação ética do inimigo em adversário. O fascismo produz o movimento contrário: todo adversário é inimigo. E, sendo inimigo, precisa ser exterminado. Como conversar com um fascista?

NA ZN, SIM!

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