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PROTESTO NO REINO UNIDO CONTRA FIM DAS BOLSAS DE ESTUDO

Britânicos contra taxas para bolsas
Pelo ensino gratuito
Mais de dez mil estudantes desfilaram, dia 4, pelo centro de Londres contra a eliminação dos apoios sociais, o aumento das taxas e o agravamento dos cortes nas universidades.
O protesto, organizado pela Campanha Nacional Contra Taxas e Cortes (NCAFC na sigla inglesa), teve o apoio expresso de Jeremy Corbyn, novo líder da oposição trabalhista.
Numa mensagem escrita que enviou à NCAFC, Corbyn reiterou a sua promessa de abolir o pagamento das taxas universitárias caso chegue ao governo.
«Sou contra a imposição de taxas e ao seu aumento e sou contra a eliminação das bolsas», escreveu Corbyn, salientando que «agora temos a oportunidade de mudar de rumo, e tornar o Labour numa força que representa a aspiração dos estudantes a uma educação gratuita e acessível».
E lembrou que não existem taxas na Russia, China e Brasil, nem na Escócia, na Alemanha e em 12 outros países europeus. «Continuem a protestar, prossigam a campanha pela justiça. A educação é um direito, não um privilégio», exortou o líder trabalhista.
As taxas universitárias foram introduzidas pelo governo trabalhista de Tony Blair em 1999. Em 2010, conservadores e liberais-democratas, triplicaram o seu valor.
Posteriormente, o sistema de taxas foi alterado com o objetivo de reduzir ou eliminar este tipo de subvenções, sendo criado o polémico regime de empréstimos.
A Campanha lamentou os incidentes ocorridos no final da manifestação, criticando não só os elementos provocadores como também a conduta da polícia que cercou os manifestantes com um cordão de agentes, agrediu e deteve violentamente pelo menos 18 manifestantes.
Reafirmando a sua determinação de prosseguir as ações não violentas pela abolição das taxas, a NCAFC já convocou novo protesto para o próximo dia 17 de novembro e planeia uma greve nacional para início de Fevereiro próximo.

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