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Todos e todas às ruas pela democracia e contra o golpe! Mobilização 20 de agosto

No próximo dia 20 de agosto uma ampla mobilização dos movimentos sociais, sindicais, entidades e organizações tomará as ruas de todo o país para condenar o golpismo em marcha contra a presidenta Dilma Rousseff e defender a democracia. Por isso, convocamos todos a participarem desse importante movimento dos setores democráticos pela reafirmação das liberdades constitucionais.

Confira a agenda de mobilizações para o dia 20 de agosto

ARACAJU - Praça General Valadão – Ato unificado 14h
BRASÍLIA - Praça dos Aposentados (CONIC) – 17h
CAMPO GRANDE - Rua Barão do Rio Branco e 14 de julho – Ato unificado 16h
CURITIBA - Praça Santos Andrade  - Ato unificado às 11h
FLORIANOPOLIS - Praça da Alfândega – às 16h
FORTALEZA - Praça da Bandeira, em frente à Faculdade de Direito da UFC – 14h.
GOIÂNIA - Praça do Trabalhador – Atos às 10h e às 17h
JOÃO PESSOA - Lagoa Parque Solon de Lucena – à partir de 12h. Em seguida, mais de 7 ônibus de vários movimentos populares sairão em caravana rumo a Campina Grande, onde será realizada a manifestação.
MANAUS - Teatro Amazonas – Ato unificado 16h
PORTO ALEGRE - Igreja Pompéia – Ato unificado 14H
RECIFE - Praça do Derby – 15h
RIO DE JANEIRO - Concentração na Candelária 16h, passeata Av. Rio Branco 17h, e ato/show/atividades culturais Cinelândia 18h.
SALVADOR - Praça Piedade e passeata até a Praça Castro Alves – Ato unificado 14h
SÃO LUIS - Praça Deodoro – Ato unificado 16h
SÃO PAULO - Largo da Batata – Ato unificado 17h

Ato Nacional de 20 de agosto: tomar as ruas por Direitos, Liberdade e Democracia!

Mobilização em todo o país contra a direita e o ajuste fiscal

20/08/2015 - 20/08/2015 LOCAL: Em todo Brasil
Estaremos nas ruas de todo o país neste 20 de agosto em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia, contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise.

Contra o ajuste fiscal! Que os ricos paguem pela crise!

A política econômica do governo joga a conta nas costas do povo. Ao invés de atacar direitos trabalhistas, cortar investimentos sociais e aumentar os juros, defendemos que o governo ajuste as contas em cima dos mais ricos, com taxação das grandes fortunas, dividendos e remessas de lucro, além de uma auditoria da dívida pública. Somos contra o aumento das tarifas de energia, água e outros serviços básicos, que inflacionam o custo de vida dos trabalhadores. Os direitos trabalhistas precisam ser assegurados: defendemos a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e a valorização dos aposentados com uma previdência pública, universal e sem progressividade.

Fora Cunha: Não às pautas conservadoras e ao ataque a direitos!

Eduardo Cunha representa o retrocesso e um ataque à democracia. Transformou a Câmara dos deputados numa Casa da Intolerância e da retirada de direitos. Somos contra a pauta conservadora e antipopular imposta pelo Congresso: Terceirização, Redução da maioridade penal, Contrarreforma Política (com medidas como financiamento empresarial de campanha, restrição de participação em debates, etc.) e a Entrega do pré-sal às empresas estrangeiras. Defendemos uma Petrobrás 100% estatal. Além disso, estaremos nas ruas em defesa das liberdades: contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.

A saída é pela Esquerda, com o povo na rua, por Reformas Populares!

É preciso enfrentar a estrutura de desigualdades da sociedade brasileira com uma plataforma popular. Diante dos ataques, a saída será pela mobilização nas ruas, defendendo o aprofundamento da democracia e as Reformas necessárias para o Brasil: Reforma Tributária, Urbana, Agrária, Educacional, Democratização das comunicações e Reforma democrática do sistema político para acabar com a corrupção e ampliar a participação popular.

A rua é do povo!

20 de Agosto em todo o Brasil!

ASSINAM:

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) / Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) / Central Única dos Trabalhadores (CUT) / Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) / Intersindical - Central da Classe Trabalhadora/ Federação Única dos Petroleiros (FUP) / União Nacional dos Estudantes (UNE) / União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) / Rua - Juventude Anticapitalista / Fora do Eixo / Mídia Ninja / União da Juventude Socialista (UJS) / Juntos / Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL) / Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG) / Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico (Fenet) / União da Juventude Rebelião (UJR) / Uneafro / Unegro / Círculo Palmarino / União Brasileira das Mulheres (UBM) / Coletivo de Mulheres Rosas de Março / Coletivo Ação Crítica / Coletivo Cordel / Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras) / Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM)

PARTIDOS QUE APOIAM O ATO:

Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) / Partido Comunista do Brasil (PC do B)


Além de mais um dia nacional de lutas em defesa da democracia, dos direitos sociais e trabalhistas e da Petrobras, o 20 de agosto será também uma resposta dos movimentos populares e progressistas à passeata com finalidades golpistas realizada por setores da direita em 16 de agosto.



Todos e todas às ruas pela democracia e contra o golpe!



Nós, militantes de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos, manifestamos o que segue:



1. Não aceitaremos a quebra da legalidade democrática, sob que pretexto for.



2. O povo brasileiro foi às urnas e escolheu, para um mandato de quatro anos, a presidenta da República, 27 governadores de estado, os deputados e deputadas que compõem a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas, assim como elegeu para um mandato de 8 anos 1/3 do Senado Federal. Os inconformados com o resultado das eleições ou com as ações dos mandatos recém-nomeados têm todo o direito de fazer oposição, manifestar-se e lançar mão de todos os recursos previstos em lei. Mas consideramos inaceitável e nos insurgimos contra as reiteradas tentativas de setores da oposição e do oligopólio da mídia, que buscam criar, através de procedimentos ilegais, pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática.



3. O povo brasileiro escolheu, em 1993, manter o presidencialismo. Desde então, a relação entre o presidente da República e o Congresso Nacional já passou por diversas fases. Mas nunca se viu o que se está vendo agora: a tentativa, por parte do presidente da Câmara dos Deputados, às vezes em conluio com o presidente do Senado, de usurpar os poderes presidenciais e impor, ao país, uma pauta conservadora que não foi a vitoriosa nas eleições de 2014. Contra esta coalizão eventual que no momento prevalece no Congresso Nacional – disposta a aprovar uma reforma política conservadora, a redução da maioridade penal, a violação da CLT via aprovação do PL 4330, a alteração na Lei da Partilha, dentre tantas outras medidas – convocamos o povo brasileiro a manifestar-se, a pressionar os legisladores, para que respeitem os direitos das verdadeiras maiorias, a democracia, os direitos sociais, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, os direitos humanos, os direitos das mulheres, da juventude, dos negros e negras, dos LGBT, dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, o direito ao bem-estar, ao desenvolvimento e à soberania nacional.



4. A Constituição Brasileira de 1988 estabelece a separação e o equilíbrio entre os poderes. Os poderes Executivo e Legislativo são submetidos regularmente ao crivo popular. Mas só recentemente o poder Judiciário começou a experimentar formas ainda muito tímidas de supervisão, e basicamente pelos seus próprios integrantes. E esta supervisão vem demonstrando o que todos sabíamos desde há muito: a corrupção, o nepotismo, a arbitrariedade e os altos salários são pragas que também afetam o Poder Judiciário, assim como o Ministério Público. O mais grave, contudo, é a disposição que setores do Judiciário e do Ministério Público vêm crescentemente demonstrando, de querer substituir o papel dos outros poderes, assumir papel de Polícia e desrespeitar a Constituição. Convocamos todos os setores democráticos a reafirmar as liberdades constitucionais básicas, entre as quais a de que ninguém será considerado culpado sem devido julgamento: justiça sim, justiceiros não!



5. A Constituição Brasileira de 1988 proíbe o monopólio na Comunicação. Apesar disto, os meios de comunicação no Brasil são controlados por um oligopólio. Contra este pequeno número de empresas de natureza familiar, que corrompe e distorce cotidianamente a verdade, a serviço dos seus interesses políticos e empresariais, chamamos os setores democráticos e populares a lutar em defesa da Lei da Mídia Democrática, que garanta a verdadeira liberdade de expressão, de comunicação e de imprensa.



6. Um consórcio entre forças políticas conservadoras, o oligopólio da mídia, setores do judiciário e da Polícia trabalham para quebrar a legalidade democrática. 

Estamos na luta por mudanças profundas no país, por outra política econômica, contra o ajuste fiscal e contra a corrupção. Não aceitaremos nenhuma quebra da legalidade.




Em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras!



Em defesa dos direitos sociais do povo brasileiro!



Em defesa da democracia!



Em defesa da soberania nacional!



Em defesa das reformas estruturais e populares!








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