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Netanyahu extrema posições

Em vésperas das eleições em Israel, marcadas para 17 de Março, a campanha eleitoral está ao rubro e as sondagens apontam para um empate técnico entre o Likud e o seu principal opositor da União Sionista, Yitzhak Herzog, apoiado pela formação Hatnua (O Movimento).
Na polarização de posições, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro cessante, foi acusado na imprensa israelita de há seis anos ter feito um acordo secreto para a solução pacífica da questão palestiniana baseado no princípio de «paz por terra», que teria também o apoio dos Estados Unidos. Segundo a Prensa latina, a reação de Netanyahu não se fez esperar: «não haverá retirada nem concessões», afirmou numa declaração pública, argumentando que «qualquer território que entreguemos [aos palestinianos] será ocupado por extremistas islâmicos».


A declaração, vista como um toque de finados para a esperança de uma solução negociada do conflito palestiniano, poderá acalmar os ânimos entre as facções mais radicais do Likud, o partido de Netanyahu, mas está longe de satisfazer setores cada vez mais amplos da sociedade israelita, que exigem que o próximo governo se centre em questões de política interna como a educação, saúde e custo de vida, entre outros. Isso mesmo vieram exigir os milhares de pessoas que se manifestaram no sábado, 7, na praça central de Telavive, numa iniciativa organizada por movimentos sociais e forças de esquerda.

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