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BRASIL COPA 2014 - CRÉDITOS DE CARBONO ULTRAPASSA A META ESTABELECIDA PELO MDL ANTES DO EVENTO COMEÇAR!

Copa no Brasil terá compensação de 100% nas emissões de gases poluentes

As emissões diretas, de 60 mil toneladas, já foram compensadas. A Copa está 100% mitigada das emissões diretas, que são aquelas estabelecidas sob o domínio do governo, como hospedagem, construção e mobilidade. 

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) entregou o selo de Baixo Carbono para 11 empresas que doaram crédito de carbono para compensar emissões ocasionadas pela Copa do Mundo de 2014.Com a iniciativa, o Brasil passar a ser o único país que assumiu uma meta de compensação de gases do efeito estufa para um grande evento, mesmo antes dele se iniciar.

Por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto, instituído pela Convenção-Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima, foram doadas, até o momento, 420,5 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente, na forma de reduções certificadas de emissões (RCEs), os chamados créditos de carbono.
As empresas que receberam o selo doaram no total 420.500 toneladas de carbono equivalente. Com essas doações foi possível não só compensar, mas ultrapassar o total de emissões diretas, e também parte das emissões indiretas.
Segundo o MMA, todas as reduções certificadas usadas para as compensações da Copa são de projetos nacionais, e desenvolvidos com recursos próprios. 
De acordo com o ministério, todo voo aéreo nacional da Copa está compensado e 19% dos internacionais. 
Empresas e organizações interessadas em doar crédito de carbono para a Copa 2014 têm até 18 de julho para aderir ao programa. Basta entrar no site do MMA, pegar o termo de acordo e seguir o protocolo preenchendo a intenção de doação. 
Cálculo
A redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é medida em toneladas de dióxido de carbono equivalente – t CO2e (equivalente). Cada tonelada de CO2e reduzida ou removida da atmosfera corresponde a uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL, denominada de Redução Certificada de Emissão (RCE).
Cada tonelada de CO2e equivale a 1 crédito de carbono. A idéia do MDL é que cada tonelada de CO2 e não emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento possa ser negociada no mercado mundial por meio de Certificados de Emissões Reduzidas (CER).
As nações que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões poderão comprar os CER em países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações.
As empresas que receberam o selo Baixo Carbono hoje foram: Estre Ambiental S.A, Rima Industrial S.A, Tractebel Energia S.A, Rhodia, Arcelormittal Brasil, Gerdau S.A, Usiminas, Sinobras, Aperam South America, Vallourec e Bunge Brasil.
As ações sustentáveis para a Copa do Mundo foram apresentadas pela ministra do Meio Ambiente com a presença dos ministros de Esportes, Aldo Rebelo, do Turismo, Vinícius Lages, de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e da representante do Pnuma no Brasil, Denise Hamú.

Doações de créditos de carbono para compensar emissões na Copa

O governo brasileiro convocou empresas a doar créditos de carbono para compensar as emissões de gases de efeito estufa durante a Copa do Mundo. A estratégia foi oficializada  por meio de chamada pública lançada pelo Ministério do Meio Ambiente, publicada no Diário Oficial da União.
A ideia é atrair empresas que tenham créditos de carbono, tecnicamente chamados de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), para colaborar com o governo na estratégia de compensação de emissões geradas pela realização da Copa. Em troca, as empresas recebem publicidade gratuita, com seus nomes veiculados na lista de doadores oficiais de créditos de carbono para o Mundial.
As RCEs são originadas em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), certificados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que geram uma redução adicional de emissões e permitem que o saldo positivo seja comercializado na forma de créditos de carbono.
O mercado de carbono foi criado a partir do Protocolo de Quioto, e os países desenvolvidos, que têm metas de redução de poluentes, podem adquirir os créditos de países em desenvolvimento como o Brasil, para atingir metas estabelecidas pela ONU. Empresas e outras instituições também movimentam esse mercado, com compra de créditos de carbono para compensar emissões ou fazer marketing ambiental.
O selo de sustentabilidade Baixo Carbono não envolve nenhum tipo de transação financeira. São doadoras de créditos de carbono para a Copa do Mundo empresas que já têm RCEs de projetos de MDL brasileiros, reconhecidos pelo governo e pela ONU.

O governo já havia usado a estratégia de doações voluntárias de créditos de carbono durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho de 2012. 

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