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GOVERNADORES DO PSDB ATOLADOS NA LAMA ESCANDALOSA DE DESVIOS BILIONÁRIOS DO METRO

Ressarcimento aos cofres públicos paulistas! Denúncias da multinacional Siemens, afirma a existência de um cartel em licitações do metrô paulista dos governos PSDB. O escândalo veio à tona e está sendo investigado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A Siemens se comprometeu a colaborar com o Ministério Público nas investigações e, em troca, teria garantida isenção a ela e aos seus executivos pelo Cade, que está desde o início do mês cumprindo mandados de busca e apreensão em 13 empresas suspeitas de envolvimento nos crimes. As buscas, realizadas em parceria com a Polícia Federal na Operação intitulada “Linha Cruzada”, foram realizadas em São Paulo, Brasília, Diadema (SP) e Hortolândia (SP).

A suspeita, segundo o Cade, é de o esquema ter sido adotado em pelo menos seis licitações, nas cidades de São Paulo e Brasília. Dentre as licitações que estão sob investigação estão a escolha das empresas para a construção da primeira fase da Linha 5-Lilás e extensão da Linha 2-Verde do Metrô, a aquisição de trens pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e a contratação de serviços de manutenção para o metrô do Distrito Federal.
Além da Siemens, o esquema envolveria ainda outras multinacionais, como a Alstom (já investigada na Europa por corrupção na América Latina), a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui. Todas essas empresas também fazem parte do projeto federal do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo, que será licitado no próximo mês.
De acordo com as denúncias, o cartel dos fabricantes de equipamentos atuou em seis licitações e o prejuízo total para o governo paulista ainda não foi totalmente estimado. Segundo a investigação do Cade, o conluio envolveria ainda as empresas TTrans, Tejofran, MGE, TCBR Tecnologia, Temoinsa, Iesa e Serveng-Civilsan.
"Já determinamos à Corregedoria Geral da Administração a apuração rigorosa de todas as licitações feitas anteriormente e vamos colaborar também com a investigação do Cade. Nós temos o maior interesse em esclarecer rapidamente e se houve qualquer prejuízo exigir o ressarcimento por parte de qualquer empresa", disse Alckmin durante evento em Caieiras, na Grande São Paulo.
Em nota, a Corregedoria-Geral da Administração do governo de São Paulo informou que já solicitou informações ao Cade sobre o suposto cartel e também disse que irá exigir o ressarcimento das perdas aos cofres públicos.  
CPIs
Escândalos dessa natureza envolvendo licitações no metrô ocorrem desde 2007. Duas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) já tentaram investigar suspeitas relacionadas à empresa.  A primeira delas, logo após um desmoronamento ocorrido durante a construção da estação Pinheiros (linha amarela), durante os primeiros dias do governo José Serra, que causou a morte de sete pessoas e provocou milhões em danos.
A segunda era em relação a um suposto esquema de propina internacional que envolveria pessoas ligadas ao governo paulista com a multinacional Alstom. Após denúncias divulgadas em maio daquele ano, em relação a contratos envolvendo o metrô de São Paulo (linhas verde e amarela) e a usina hidrelétrica de Ita, entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), composta em sua maioria por parlamentares ligados á base do governo, não aderiu a nenhuma das propostas de CPI.
Em 2011 houve denuncia da existência de um suposto esquema de cartas marcadas na licitação da linha 5- Lilás do metrô. Com seis meses de antecedência, uma reportagem exibiu o resultado, registrado em vídeo e em cartório, de uma licitação de R$ 4 bilhões. Essa reportagem causou a suspensão da concorrência pública
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