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A EUROPA PROTESTA CONTRA AS ORDENS DE BRUXELAS

Milhares em Vigo contestam Bruxelas

Defender o naval
Mais de cinco mil pessoas manifestaram-se no sábado, 29, na cidade galega de Vigo, contra a pretensão de Bruxelas de obrigar os estaleiros navais a devolver as ajudas públicas.
A marcha foi convocada pela Confederação Intersindical Galega, pelas Comisiones Obreras e pela UGT, sob o lema «Pelo futuro industrial de Vigo. Salvemos o naval», e cumpriu um percurso de cerca de uma hora até chegar à delegação do governo regional.
Os manifestantes, encabeçados pelos dirigentes das federações de metalúrgicos das três centrais, lançaram apelos a uma greve geral e responsabilizaram os governos, atual e anteriores, pela crise que ameaça fazer desaparecer a indústria naval.
Os ânimos exaltaram-se no setor após as declarações do comissário da Concorrência, Joaquín Almunia, dia 26, considerando ilegais as ajudas públicas atribuídas à construção de navios na década passada.
O responsável afirmou que irá propor a devolução dos montantes recebidos desde 2005, sanção que levaria à falência muitos estaleiros navais de Espanha.
Em resposta, as centrais sindicais deram um prazo de 24 horas ao Governo de Mariano Rajoy para que convoque o sector com vista a fazer uma frente comum contra a Comissão Europeia.
Pelo seu lado, os sindicatos galegos prometem novas mobilizações para salvar esta indústria fundamental para a região.
Protesto em Londres

Milhares de professores britânicos manifestaram-se, dia 25, em Londres.
A manifestação teve lugar no final de dois dias de greve convocada pelo Sindicato Nacional de Docentes (NUT) e pela Associação Nacional de Professores (NASUWT).
Em causa estão matérias como a diminuição dos salários, as férias, o aumento do horário de trabalho, a elevação para os 68 anos da idade da reforma, a redução de professores e a privatização das escolas – medidas preconizadas pelo ministro da tutela, Michael Gove.

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