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POVO DA ALEMANHA PROTESTA CONTRA O APOIO DE OBAMA A ESPIONAGEM INTERNACIONAL

Alemães contra vigilância

German protesters 'spy' on American spies

Milhares de alemães manifestaram-se, no sábado, 27, em cerca de 30 cidades em protesto contra a vigilância dos serviços secretos norte-americanos na Internet e redes de telecomunicações, designadamente através do sistema PRISM.
Na jornada, designada «Stop Watching Us», participaram alguns milhares de pessoas, em particular nas cidades de Berlim, Hamburgo e Frankfurt. A campanha com o mesmo nome é apoiada por vários partidos, como os Verdes, A Esquerda ou ainda os Piratas, que reclamam uma investigação ao nível do Parlamento Europeu.

O CASO TRAYVON MARTIN - NORTEAMERICANO CONTINUA RACISTA


VAMOS LUTAR CONTRA
o racismo e contra o capitalismo!
O caso da morte de Trayvon Martin reabriu a ferida do racismo nos EUA.
Aqui publicamos um panfleto sobre o assunto escrito pelos marxistas da Liga Internacional dos Trabalhadores (Workers International League)
O racismo está profundamente institucionalizado no sistema de “justiça” dos EUA. Naturalmente, este sistema pode fazer justiça, se você tiver dinheiro para pagar. A absolvição de George Zimmerman do assassinato de Trayvon Martin é o mais recente dos muitos exemplos de como esse sistema funciona e principalmente, a quem ele serve. 
George Zimmerman 
Os Estados Unidos são uma democracia burguesa. Isto é, a democracia e a justiça só existem para a burguesia – ou seja, para os ricos. Mas para os trabalhadores e pobres, a justiça é um mundo vazio. E se você for negro ou latino, o descaso desta “justiça” é ainda maior. Os americanos sabem que a cor da pele é um fator importante para determinar o quão justo será o julgamento e também o rigor com que ele será feito.
O caso do assassinato de Trayvon Martin trouxe o tema do racismo novamente a tona. Muitos acreditaram, ingenuamente, que eleger um negro para a presidência da república faria com que o racismo desaparecesse como que num passe de mágica. Como todos viram, uma solução séria para um problema sério como esse nunca é tão simples. O racismo é utilizado pela burguesia para dividir e conquistar a classe trabalhadora, de maneira a nos distrair dos grandes problemas que afetam a todos os trabalhadores. Ao invés de lutar contra os cortes, a austeridade, somos ensinados a temer e lutar uns contra os outros. 
Unidade da classe trabalhadora para lutar contra o veneno do racismo e as suas causas. Malcom X colocou a questão de forma brilhante: “Não há capitalismo sem racismo”. Nós acrescentaríamos: não há racismo sem capitalismo. Junte-se a nós na luta pelo socialismo – uma sociedade sem racismo, desigualdade e barbárie.

OBAMA APROVA ALTERAR O CLIMA DO PLANETA PARA MANTER A SUPREMACIA MILITAR AMERICANA

CIA prossegue suas investigações sobre a manipulação do clima

Academia de Ciências dos Estados Unidos realizará durante 21 meses um programa de estudos sobre a « Engenharia do clima : avaliação de técnicas e discussão de impactos » [1]. 
Trata-se de uma informação em que ninguém teria reparado se a publicação bimestral Mother Jones não tivesse revelado que o financiamento do dito programa provem da CIA [2].
Até ao ano passado, a CIA teve o seu próprio laboratório de investigação sobre o clima. Mas, a agência acabou por ver-se obrigada a fechá-lo, porque o Congresso considerou que o real objetivo da CIA deve ser o de perseguir « terroristas em cavernas, e não ursos polares em icebergues », segundo a expressão do senador republicano John Barrasso, do Estado do Wyoming. 
O anunciado programa da Academia de Ciências dos Estados Unidos é, na realidade, uma maneira de conservar um programa de interesse para a CIA inserindo-o numa instituição externa, aparentemente não vinculada à espionagem americana.
Oficialmente, o estudo em questão não passa de uma avaliação das técnicas atuais. O fato é, sem dúvida, que os Estados Unidos têm já um largo passado em matéria de manipulação do clima.
No termo da Segunda Guerra Mundial, a Marinha de Guerra dos Estados Unidos desenvolveu o programa Cirrus, cujo objetivo era modificar os furacões mediante o bombardeio de nuvens com iodeto de prata. 
O Cirrus foi reativado posteriormente – de 1963 a 1971– sob a denominação Stormfury. Mas os resultados não foram concludentes.
Ao mesmo tempo, durante a guerra americana contra o Vietname, a US Air Force (Força Aérea Americana) empreendeu a operação Popeye, cujo objetivo era provocar chuvas torrenciais para impedir o fluxo de armas através da pista de Ho Chi Minh [3]. De 1967 a 1972, as chuvas provocadas foram tão intensas que os Estados Unidos e a União Soviética concluíram em 1977 uma Convenção Internacional que proíbe a guerra climática.
Apesar dos riscos que a modificação das condições climáticas apresenta, as grandes potências nunca renunciaram aos seus estudos nesse sentido, que continuam a ser legais. 
Por exemplo, a US Navy (Marinha dos E.U.A.) e a US Air Force financiam, hoje em dia, o projeto HAARP para a modificação do clima, através do uso de ondas de alta frequência.
Peritos consideram possível que várias tempestades, inteiramente atípicas registadas nos últimos anos, essencialmente na Europa e na China, terão sido intensificadas artificialmente.
Com um financiamento ascendente a 630.000 dólares, o estudo da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos permitirá identificar as hipóteses de trabalho e as técnicas mais prometedoras.


[1] « Geoengineering Climate : Technical Evaluation and Discussion of Impacts », National Academy of Sciences. (em Inglês, Geo-engenharia Climática : Avaliação Técnica e Discussão dos Impactos).
[2] « CIA Backs $630,000 Scientific Study on Controlling Global Climate », por Dana Liebelson e Chris Mooney, Mother Jones, 17 de Julho de 2013. (em Inglês, Cia financia $630 mil para Estudo Científico de Controlo Climático Global).
[3] Operation PopEye, conhecida também como Operation Intermediary ou Operation Compatriot (com 2.602 vôos de aviões de tipo C-130 entre 20 de Março de 1967 e 5 de Julho de 1972). Ver : « Rainmaking Is Used As Weapon by U.S. ; Cloud- Seeding in Indochina Is Said to Be Aimed at Hindering Troop Movements and Suppressing Antiaircraft Fire Rainmaking Used for Military Purposes by the U.S. in Indochina Since ’63 », por Seymour Hersh, The New York Times, 3 de Julho de 1972. Spacecast 2020 : Into the Future. The U. S. Air Force Vision of Their Future, Possibilities, Capabilities, Technologies in the Pursuit of National Security objectives, US Department of Defense, Air University, 1994. Na realidade, o Pentágono tinha uma unidade de investigação em matéria de guerra meio-ambiental, designada como Defense Environmental Services e criada por Cyrus Vance em 1966.

O VOTO PARA IMPOR O DESEJO IMPERIALISTA EM MALI


As incríveis eleições do Mali
 
Na África, as eleições impostas fazem parte do moderno arsenal de dominação imperialista utilizado para «legitimar» situações inaceitáveis.
Quando outros meios mais ou menos sofisticados não são suficientes, as potências ocidentais recorrem à força das armas (a velha política da canhoneira...) e, uma vez «resolvida» a questão, assegurada a continuação do domínio e da exploração neocolonial, organiza-se a «democracia».
É o caso do Mali. Depois do golpe de estado militar de 2012, da secessão de parte do território e da intervenção das tropas francesas – que persiste –, tudo num curto espaço de tempo, procura-se agora «normalizar» o país com a ida às urnas.
O primeiro turno das eleições presidenciais de 28 de julho, foi ensombrada por dificuldades logísticas e pela ameaça de ações violentas. O fato de o escrutínio se desenrolar durante o ramadã e em plena estação das chuvas pode fazer aumentar a abstenção e transformar a votação numa farsa.
Nada que preocupou as autoridades malianas e a «comunidade internacional»: para Dioncounda Traoré, presidente interino, e para Ban Ki Moon, secretário-geral das Nações Unidas, as eleições «não serão perfeitas» e o que importa é que os candidatos aceitem os resultados...
Candidatos, aliás, em bom número: foram aceitos 28 e, segundo a revista «Jeune Afrique», que em geral reflete os interesses de Paris, os favoritos são o antigo primeiro-ministro Ibrahim Boubacar Keita e o ex-ministro e alto funcionário oeste-africano Soumaila Cissé, ambos favoráveis à manutenção dos laços do Mali com a França e o Ocidente.
Cissé, que contudo se opôs ao golpe militar do ano passado, reconheceu publicamente, num comício em Bamako, que «há o risco de uma fraude eleitoral generalizada». Um outro candidato, Tiébilé Dramé, desistiu da corrida eleitoral e denunciou a inexistência de condições para a realização de eleições.
Do ponto de vista do processo eleitoral, há duas semanas apenas uma parte dos cerca de sete milhões de eleitores estava recenseada – 60 por cento, segundo dados oficiais.
Mesmo nos círculos oficiais malianos, há quem duvide que a votação se possa realizar em certas regiões, como por exemplo em Kidal, no Nordeste. Ali estão amontoados os rebeldes autonomistas tuaregues e os dirigentes das suas organizações políticas, como o MNLA (Movimento Nacional de Libertação de Azawad) e o HCUA (Conselho Superior para a Unidade do Azawad). Em Kidal, os independentistas só recentemente aceitaram, e de forma provisória, a presença da administração e do exército malianos.
Um dos chefes militares franceses no terreno, general Grégoire de Saint-Quentin, afirmou ao «Jornal de Dimanche», de Paris, que o Mali, após 18 meses de crise política e guerra, ainda não está «completamente estabilizado».
Explicou que dois terços do país africano, com o dobro do tamanho da França, estiveram ocupados durante cerca de um ano por grupos islamitas que «deitaram abaixo todas as estruturas administrativas e de segurança, derrotaram o exército maliano e destruíram o seu equipamento». E considerou que «é preciso tempo para reconstruir tudo isso».
Em Janeiro deste ano, a intervenção no Mali das forças francesas, com apoio de tropas africanas, travou o avanço em direção a Bamako dos grupos armados islamitas que ocupavam o Norte do país. A aviação, os blindados e os pára-quedistas enviados por François Hollande recuperaram as principais cidades da região, como Gao e Tumbuctu, desmantelaram as bases de apoio da Al-Qaida do Magrebe Islâmico e empurraram os jihadistas para o Sul da Líbia.
Mas hoje a ameaça destes grupos persiste e as eleições presidenciais, como escreve a «Jeune Afrique», são um momento simbólico para provarem que não depuseram as armas. Ataques, atentados suicidas ou assaltos a mesas de voto são possibilidades que as autoridades malianas encaram seriamente.
No domingo, as tropas franco-malianas e os «capacetes azuis» da Minusma (a missão militar das Nações Unidas para a estabilização do Mali, operacional desde 1 de Julho) vão reforçar o dispositivo de segurança, procurando assim assegurar um mínimo de condições para a votação.
Mas não será com simulacros eleitorais, com golpes de estado, com ameaças à integridade territorial, com intervenções militares e com a presença de tropas estrangeiras que o Mali e outros países africanos se emanciparão da dominação imperialista. Só ao povo maliano cabe retomar nas mãos a condução do seu processo histórico, reforçar a independência nacional e construir o progresso.

MONSANTO AGORA PASSA A TER O PODER DE LHE OBRIGAR A COMER "CORRETAMENTE".


Monsanto compra Academi, a antiga Blackwater
Academi (ex-Blackwater) racheté par Monsanto
 

Academi (antigamente conhecida como Blackwater), companhia que representa o exército privado mais poderoso do mundo, anunciou que tem um novo dono, que preferiu não identificar.  Também não revelou a soma investida na operação de compra.
Segundo o  SouthWeb.org, o feliz comprador de Academi não é outro senão a transnacional de biotecnologia Monsanto [1].
Criada em 1901, a Monsanto começou fabricando a sacarina utilizada no processo de produção da Coca-Cola. Durante a Segunda Guerra Mundial, forneceu o urânio utilizado no projeto Manhattan. Durante a guerra dos Estados Unidos contra o Vietname, produziu um poderoso herbicida – o tristemente célebre Agente Laranja – destinado a desfolhar a selva vietnamita. Nos últimos 30 anos, a Monsanto converteu-se em líder mundial da produção de organismos genéticamente modificados (OGM). Hoje em dia ocupa o lugar 206 na lista das transnacionais americanas mais importantes.
A Academi, foi criada por Erik Prince em 1997 sob o nome de Blackwater Worldwide. Esta firma, em que alguns dirigentes estão ligados a igrejas evangélicas financiadas pelo Pentágono, desempenhou no Afeganistão e no Iraque um papel comparável ao da Ordem de Malta no passado. Ela é presidida por Billy Joe (Red) McCombs, que ocupa o lugar 347 entre as pessoas mais ricas dos Estados Unidos ; John Aschcroft, ex-secretário americano de Justiça ; e o almirante Bobby R. Inman, ex-director da National Security Agency (NSA) e director-adjunto da CIA.
A Academi, que trabalha fundamentalmente para o governo norte-americano, participou na tomada de Tripoli (a capital líbia) e atualmente dedica-se ao recrutamento de combatentes que são enviados para a jihade na Síria.
O impressionante crescimento da Blackwater deve-se, em grande parte, ao projeto de privatização das forças armadas dos Estados Unidos, impulsionado por Donald Rumsfeld enquanto esteve à cabeça do Departamento de Defesa. Como resultado do fracasso dessa política e das atuais restrições orçamentais, Washington limitou as tarefas confiadas à Academi a contratos de vigilância, ou de escolta em certos teatros de operações e a realização de operações secretas « não reconhecidas ».
A reputação da Academi permitiu-lhe igualmente obter contratos para o envio de mercenários para pequenos Estados, essencialmente no Golfo Pérsico.
Segundo o sítio de internet SouthWeb.org, a venda da Academi corresponde à entrada da Bill and Melinda Gates Foundation (Fundação Bill e Melinda Gates) no capital da Monsanto. Criada pelo fundador da Microsoft e o especulador Warren Buffet, (os dois personagens mais ricos dos Estados Unidos), esta é a fundação « filantrópica » mais importante do mundo.
Ela lançou, nomeadamente, junto com a Fundação Rockfeller, a Aliança por uma Revolução Verde em África (AGRA), que visa estender o uso das sementes Monsanto no continente negro.


[1]Monsanto Buys Blackwater, the largest mercenary army in the world”, SouthWeb, 20 de Julho de 2013.

30 ANOS DA CHACINA DA LAPA

A Democracia Renasceu à Custa de

Muitas Lutas e Muitas Vidas
"A “Chacina da Lapa”, perpetrada por órgãos de repressão da ditadura militar com o objetivo de aniquilar a direção do Partido Comunista do Brasil, em 16 de dezembro de 1976, é um episódio trágico, covarde e simboliza que a democracia renasceu, em 1985, à custa de muitas lutas e de muitas vidas. 
Simboliza também a presença perene dos comunistas na jornada de amplos setores progressistas que, ao longo da história, lutam para que efetivamente tenhamos uma República democrática.
O legado dos comunistas à causa democrática abarca idéias, atuações políticas e sociais e muitas lutas. E também um grande número de heróis. 
Pedro Pomar, Ângelo Arroyo, João Batista Drummond, assassinados no massacre da Lapa, integram honrosamente a galeria dos comunistas que tombaram lutando pelo Brasil, pela democracia, pelos direitos do povo e pela grande causa socialista."

IDHM BRASILEIRO PRATICAMENTE DOBROU EM 20 ANOS

Brasil registrou crescimento de 47,5% no Índice de Desenvolvimento Humano em 20 anos

Brasília – Nas últimas duas décadas, o Brasil quase dobrou o seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991, - considerado muito baixo – para 0,727, em 2010, o que representa alto desenvolvimento humano, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013

CONFIRA QUAIS SÃO AS CIDADES BRASILEIRAS COM O MELHOR E O PIOR ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou hoje (29) os dados do Atlas Brasil 2013, que apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 5.565 municípios. O índice considera que apenas o crescimento econômico não é suficiente para medir o desenvolvimento de uma cidade:  o IDHM é constituído da avaliação de critérios relacionados à saúde, educação e renda.
Em termos numéricos o índice é calculado de zero a um -  0 significa nenhum desenvolvimento humano, e 1, desenvolvimento humano total. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município.

A CIDADE DO RIO DE JANEIRO FATUROU R$ 1,2 BILHÃO COM A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Jornada da Juventude injetou R$ 1,2 bilhão na economia do Rio de Janeiro – Durante a Jornada Mundial da Juventude, foram injetados recursos na ordem de R$ 1,2 bilhão na economia cidade. A informação foi divulgada pelo prefeito Eduardo Paes. Segundo ele, o balanço geral do evento ainda não foi fechado.

EUROPA SE PREPARANDO PARA FAZER PARTE DO TERCEIRO MUNDO

Risco de pobreza e educação
 
Pobres com diploma

Espanha (10%), Reino Unido e Dinamarca (ambos com 9,4%) são os países da União Europeia com maior percentagem de licenciados que estão em risco de pobreza, isto é, auferem rendimentos inferiores a 60 por cento da média nacional.
De acordo com um estudo do Eurostat, divulgado dia 17, a Roménia (2%) e Portugal (2,4%) são aqueles em que o risco de pobreza é menor para os que completaram o Ensino Superior.
Os dados são relativos a 2011 e, naturalmente, não têm em conta a vaga de emigração que, nomeadamente no nosso País, tem levado muitos jovens e menos jovens altamente qualificados em busca de emprego no estrangeiro.
Não obstante, o Eurostat mostra que o risco de pobreza aumenta significativamente entre as pessoas com menos habilitações académicas. Assim, na UE/28, o risco de pobreza atingia 7,3 por cento dos licenciados, aumentando para 14,1 por cento entre os que dispõem de nível Secundário e para 24,3 por cento no nível inferior de educação (Primário e 1.º ciclo do Secundário).
Em Portugal, o risco de pobreza aumenta para 10,5 por cento entre indivíduos com o Secundário e para 19,2 por cento no escalão inferior. Na Bulgária, o nível inferior de educação condena à pobreza 44 por cento dos indivíduos, surgindo a Holanda no extremo oposto com 12 por cento.

PROPOSTA DA ONU PARA A AFRICA CENTRAL

ONU debate Grandes Lagos
 
O Conselho de Segurança da ONU reniu no dia 25 para debater a situação na Região dos Grandes Lagos, em particular a situação na República Democrática do Congo.
Para esta reunião, o ministro moçambicano das Relações Exteriores, Oldemiro Balói assume a presidência rotativa da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.
Neste encontro participaram igualmente o Secretário-geral das Nações Unidas, Ban-Ki-Moon, bem como o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim. Este encontro reveste-se da maior importância e tem a participação dos mais altos responsáveis destas duas organizações (ONU e Banco Mundial) pela necessidade de comprometimento da comunidade internacional com o processo de paz em curso naquela região.
Recorde-se que a 24 de Fevereiro, foi assinado na capital etíope, Adis Abeba, o Acordo-Quadro de Paz, Segurança e Cooperação para a República Democrática do Congo e a Região dos Grandes Lagos, um documento que proíbe os países vizinhos de apoiar os movimentos rebeldes, ao mesmo tempo que sugere uma série de reformas visando a instauração de um Estado de direito no Este da RDCongo.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a 287 de Março uma resolução que alarga até 2014 o prazo de atuação da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco), e cria uma «Brigada de Intervenção». A função da Monusco é desarticular as ações das forças rebeldes que atuam no país, com destaque para o M23 (Movimento 23 de Março), o FDLR (Forças Democráticas para Libertação de Ruanda) e o LRA (Exército de Resistência do Senhor).

O Hino do Partido dos Trabalhadores

PARÁ NA ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO E NO IMPRESCINDÍVEL DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO DO PAÍS COM BELO MONTE

Altamira possui uma área de 159 695,938 km², o que o torna o maior município do Brasil e o terceiro maior do mundo em extensão territorial (sendo somente menor que Qaasuitsup e Sermersooq, municípios gronelandeses.
Se o município de Altamira fosse um país, seria o 91º país mais extenso do mundo, maior que Grécia e Nepal.
Se fosse um estado brasileiro, seria o 16º maior, um pouco menor que o Paraná e maior que o Acre e o Ceará.
No município de Altamira inicia-se a "volta grande do Xingu", trecho sinuoso e cheio de cachoeiras do Rio Xingu onde, no final do trecho, onde está sendo construída a Hidrelétrica de Belo Monte. Essa hidrelétrica será a terceira maior do mundo (após a Hidrelétrica de Três Gargantas na China, e a Usina Hidrelétrica de Itaipu entre o Brasil e o Paraguai), e inundará cerca de 400 km², principalmente nos municípios de Vitória do Xingu e Altamira.
Belo Monte
Localizada no Rio Xingu, no estado do Pará, a Usina de Belo Monte vai produzir energia suficiente para abastecer 40% do consumo residencial de todo o Brasil. É a maior obra de infraestrutura do País e já tem cerca de 30% de suas obras concluídas. A previsão é que a primeira das 24 turbinas da usina comece a operar em fevereiro de 2015, e a última, em janeiro de 2019.

EVO MORALES SALIENTA A IMPORTANCIA DA REVOLUCIONÁRIA CUBA, A MÃE DO MUNDO ANTI-IMPERIALISTAS

    A revolução cubana é a mãe do mundo anti-imperialistas, disse o presidente Evo Morales, presente na comemoração de 60 º aniversário dos ataques aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes.

    LEI GREGA QUE PENALIZA OS GANHOS SALARIAIS E REDUZ IMPOSTO AOS BANCOS CAUSA GREVE GERAL

    Ofensiva contra os trabalhadores e povo grego
     
    Na ruptura de novas lutas de classe
    Com 153 votos num total de 300, a maioria conservadora (ND) e social-democrata (PASOK) aprovou, dia 17, uma nova ofensiva contra os trabalhadores e o povo grego.

    Aprovada no dia seguinte à grande greve geral que paralisou o país, a extensa lei com 109 artigos visa em primeiro lugar o despedimento de milhares de funcionários públicos, bem como várias reformas fiscais que penalizam as camadas mais desfavorecidas.
    A violência das medidas previstas suscitou algumas divergências nas bancadas da ND e do PASOK, obrigando o governo a fazer algumas pequenas cedências. Foi assim que caiu a escandalosa imunidade judicial prevista para os conselheiros do organismo das privatizações ou as ações disciplinares contra os presidentes de câmara que ultrapassassem os respectivos orçamentos.
    Mas nada disto atenua a gravidade e dimensão da ofensiva. Já este ano serão despedidos diretamente quatro mil funcionários, parte dos quais na extinta radiotelevisão pública (ERT), que tem um efetivo de 2.656 trabalhadores. No próximo ano, a sangria continuará com o despedimento de mais 11 mil funcionários.
    Ainda este ano, outros 25 mil trabalhadores do Estado transitam para uma chamada reserva de trabalho, onde passam a auferir 75 por cento do salário durante um prazo de oito meses, ficando sujeitos ou à recolocação ou a perde do emprego.
    Já se sabe que nesta reserva de trabalho estão 2.200 serventes escolares, profissão que desaparecerá, e cerca de dois mil professores. Até Setembro, cerca de 3.500 agentes das polícias municipais, cujos corpos serão extintos, passam também para esta antecâmara do despedimento. Acompanhá-los-ão mais 1.500 professores, dois mil funcionários de ministérios e 1.250 funcionários das autarquias.
    O novo sistema de impostos prevê uma descida do IVA na restauração de 23 para 13 por cento, decisão que o primeiro-ministro se vangloriou de ter arrancado à troika e que vigorará a título provisório até ao final do ano.
    Em contrapartida, o governo aprovou disposições que penalizam os rendimentos do trabalho incluindo os mais modestos.
    Um dos pontos que levantou mais polémica, e que ilustra o sentido da reforma fiscal, é a isenção de que passam a beneficiar os representantes de «organizações internacionais» na Grécia, entre elas as delegações residentes no país da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetários Internacional.
    A submissão do governo grego às instituições e potências estrangeiras ficou mais uma vez patente durante a visita, dia 18, a Atenas, do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble.
    Tal como já tinha acontecido em Outubro, com a deslocação da chanceler alemã, Angela Merkel, o centro da capital grega foi fechado por um forte dispositivo de segurança, a que só se acedia com autorização especial. Nas zonas delimitadas, as reuniões públicas e manifestações foram proibidas.
     
    A necessidade da rupture


    Perante milhares de manifestantes concentrados, dia 16, na Praça Omonia, em que esteve presente o novo secretário-geral do CC do Partido Comunista da Grécia, Dimitris Koutsoumpas, Giannis Tasioulas, dirigente da PAME e presidente da Federação dos Trabalhadores da Construção, alertou para a manobra do governo que visa opor trabalhadores do setor público aos do setor privado.
    Segundo referiu, existe a opinião em amplas secções de trabalhadores de que as novas medidas afetam exclusivamente certas categorias de funcionários públicos que são bem pagos. «Esta opinião é enganadora, desorientadora e perigosa. É um veneno. Serve a quem quer dividir os trabalhadores e pô-los uns contra os outros. Oculta o carácter geral da ofensiva contra todos os trabalhadores, em todos os sectores. Este ataque visa os trabalhadores, os desempregados, os “independentes”, os pequenos e médios camponeses, os jovens e as mulheres. Ninguém está excluído. Só estão imunes o capital e os monopólios, cujos interesses são promovidos.»
    Salientando a necessidade de «esclarecer os trabalhadores» e «mobilizá-los para a luta de ruptura e derrubamento da política anti-operária e antipopular e do poder do capital, Tasioulas acrescentou: «Queremos dizer com clareza: não haverá nenhuma perspectiva, nem resultados favoráveis à classe operária e aos sectores pobres da população a menos que esta situação mude, a menos que aumente o nível de organização nos locais de trabalho, nas fábricas, nas grandes empresas».


     

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