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SENHORAS E SENHORES! ANTES DE MAIS NADA - A DIGNIDADE! SALVE ÁLVARO CUNHAL!

Abertura das comemorações
do Centenário do nascimento
de Álvaro Cunhal


Vida, pensamento e obra:
Exemplo que se projeta na atualidade e no futuro
O regresso de Cunhal a Portugal em 1974
As comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal iniciaram-se no sábado com uma sessão pública em Lisboa que contou com a participação de mais de mil pessoas, que transbordaram por completo o amplo auditório da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Ali estiveram homens, mulheres e jovens que, na sua maioria, não se limitavam a homenagear aquele que, nas palavras de Jerónimo de Sousa, constitui uma «referência incontornável da luta do nosso povo pela liberdade, a democracia, a emancipação social e humana dos trabalhadores e dos povos» – a sua presença constituía, acima de tudo, a manifestação do empenhamento em prosseguir abnegadamente o combate a que Álvaro Cunhal dedicou toda a sua vida, ancorados no seu exemplo e na sua obra e organizados no Partido que deixou como legado. 
Ao longo das mais de duas horas e meia que durou a sessão, foram valorizados a vida, o pensamento e a obra de Álvaro Cunhal e a atualidade do seu pensamento – patentes nas intervenções de Jerónimo de Sousa, José Capucho e Débora Santos. Mas por ali passou também a arte e a cultura, componentes que acompanharam toda a vida de Álvaro Cunhal, que foi não só um dedicado militante e um notável dirigente e teórico comunista como também escritor, pintor e pensador das questões da estética e da arte. 
As jovens Vanessa Borges e Sofia Lisboa
As atuações do pianista Fausto Neves, da banda filarmónica da Academia Almadense, das jovens cantoras Sofia Lisboa e Vanessa Borges, do coro Lopes-Graça, do coro dos mineiros de Aljustrel e de Luísa Basto, bem como a presença da poesia de Ary dos Santos e Papiniano Carlos, trazida pela voz de André Levy, foram uma homenagem a essa dimensão, ao mesmo tempo que trouxeram à memória os tempos da luta contra o fascismo e da Revolução de Abril, nas quais Álvaro Cunhal teve, aos níveis teórico e prático, um papel preponderante.
Esta sessão, apresentada por Manuel Rodrigues, do Comité Central do PCP e da comissão das comemorações, abre um ano marcado por um vasto conjunto de iniciativas evocativas da vida, do pensamento e da obra de Álvaro Cunhal.

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