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Material para coibir Preconceito Contra Homossexuais ainda não é Oficial

Haddad nega que material contra homofobia mostrado na Câmara seja oficial
Material será avaliado por um comitê de especialistas.
Depois de aprovada, cartilha será distribuída nas escolas.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira (18) que cartilhas e vídeos com conteúdo contra a homofobia tenham sido distribuídos pelo ministério nas escolas do País. Ele garantiu que o material, produzido para coibir o preconceito contra homossexuais, não é do Ministério da Educação (MEC) e que apenas o que está no site da pasta é oficial.
18/05/2011 20:31 - Portal Brasil
Haddad deu as declarações depois de reunião com parlamentares das bancadas evangélica e católica na Câmara dos Deputados. O ministro afirmou que um material de conscientização contra a homofobia foi produzido a pedido do MEC, mas ainda está em fase de análise antes da publicação.
Antes da reunião, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) havia apresentado, em plenário, cartilhas que, segundo ele, teriam sido pagas pelo MEC e distribuídas para as secretarias de Educação do País. O deputado criticou o material dizendo que, em vez de combater o preconceito, estimularia o homossexualismo.
“Somos contra qualquer tipo de discriminação. Não achamos que seja justo discriminar quem quer que seja. O nosso desejo é que o material não seja também incentivo para qualquer opção sexual. Dinheiro público não pode financiar a opção sexual de ninguém”, afirmou Garotinho.
Segundo Haddad, o material, que ficou conhecido como “kit homofobia”, estava sendo produzido há mais de um ano e foi entregue oficialmente ao MEC na terça-feira (17). “Na terça [17], houve a entrega oficial desse material ao Ministério da Educação por parte da ONG [organização não governamental] contratada. A partir desse momento, o material é submetido à comissão de publicação e essa etapa ainda não foi feita. A partir de agora, o debate é interno no Ministério da Educação”, disse o ministro.
Haddad ressaltou que não vê problema na participação de parlamentares no processo de análise do material pela comissão de publicação. Segundo ele, os deputados evangélicos e católicos pediram para participar da discussão antes da publicação do material.
O “kit homofobia” foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e da população LGBT (lésbicas,gays, bissexuais e travestis) a partir do diagnóstico de que falta material adequado e preparo dos professores para tratar do tema. O preconceito contra alunos homossexuais tem afastado esse público da escola, apontam as entidades. A previsão é que o material seja distribuído a 6 mil escolas, o que já provoca resistência em alguns setores da sociedade.

2 comentários:

ana disse...

Primeiro: se não é oficial, nem deveria estar no site oficial. Nem deveria ter sido discutido com o próprio material impresso. Segundo: a discussão é totalmente fora de lugar e hora com a ministério da educação fomentando discussões atrás de discussões, desta vez com material impresso e distribuído como no livro de português onde se fala de "preconceito linguístico". Há uma síndrome de preconceito no país. Tudo é preconceito antes de ser uma dúvida, falta de conhecimento, falta de alguma cultura no tema, falta de espaço e local para promover discussões sadia. Na dúvida, taxa-se de preconceito, é políticamente correto, ora bolas. Terceiro: nunca vi falar de cartilha para hetero ou adolescentes. Felizmente a natureza é sábia e não é necessário ter aula contra o preconceito para que não se seja preconceituoso. É pra isso também que existe a educação, inclusive de linguística, gramática, literatura, filosofia etc. quarto: tem-se a impressão que o ministério da educação, que parecia no prumo no governo lula, perdeu o caminho, entrou por vielas secundárias e deixou de considerar o mais importante - a qualidade na educação. quinto: impossível deixar de falar, melhor ensinar o português, inclusive para os professores que estão hoje diante dos alunos falando errado e pensando mais errado ainda.

Unknown disse...

Cara Ana,

Primeiro; gostariamos que vc colocasse o link do orgão do governo onde se encontra a tal cartilha.

Depois, acreditido que não seja de ma fé, mas essa é uma tatica muito usada por politicos tipo bolsonaro (logicamente não é o seu caso)para tirar o foco do real ponto de discussão. Então, proponho discutir apenas um ponto na perspéctiva de que ele pode ser discutido independente e sem prejuizo da questão da qualidade da educação, pq senão alguem pode querer debater outras coisas antes da qualidade da educação e assim ninguem discute nada que é justamente o que querem os Bolsonaros e esses falsos guardiões da palavra.
Na questão do preconceito nunca vi ninguem definir melhor o que é preconceito para dizer que algo não é preconceito, pq como vc disse sim; Tudo é preconceito na medida que ouso tomar e impor posições baseado numa dúvida, falta de conhecimento, falta de alguma cultura no tema, falta de espaço e local para promover discussões sadia. qdo me arvoro em discriminar pessoas a partir dessas premissas que vc colocou... sim. É preconceito. E sobre a cartilha para falar dos heteros ela não existe pelo motivo de não haver preconceito contra esse grupo.
Sabe ana, os nazistas que discriminam e matam pessoas por causa de cor ou opção sexual muitas vezes reclamam de ser discriminados por suas ideias.
Querer fazer a discussão sobre quem vem primeiro o ovo ou a galinha não cabe num ambiente onde já sabe quem é o ovo e quem é a galinha.
Nós ja sabemos quem disrimina e quem é discriminado na nossa sociedade e o estado esta discutindo com essa mesma sociedade a melhor forma de combate-los. Dê sua opnião qto a isso, mas não tente dizer q somos todos iguais quando jovens são mortos por nada.

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