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BRICS: DILMA INCENTIVA A CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MULTIPOLAR


A Presidente brasileira, Dilma Rousseff, seguiu hoje para Sanya, sul da China, depois de dois dias de contatos em Pequim com líderes políticos e empresários chineses destinados a “fortalecer ainda mais a confiança mútua” e “estender a cooperação”.
Além do homólogo chinês, Hu Jintao, Dilma Rousseff encontrou-se com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Wu Bangguo, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, e interveio num seminário com centenas de empresários dos dois países.
“Os resultados foram excecionalmente positivos”, disse à Agência Lusa fonte da delegação presidencial brasileira.
Dilma Rousseff seguiu hoje ao final da tarde (hora local) para Sanya, na ilha de Hainan, situada a 3.500 quilómetros a sul de Pequim, onde decorrerá na quinta-feira a cimeira BRICS, com os lideres do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A Presidente brasileira chegou a Pequim na segunda-feira de manhã, acompanhada por cinco ministros e cerca de trezentos empresários, numa das maiores delegações do género organizadas pelo seu país.
Na declaração conjunta assinada na terça-feira pelos dois presidentes, China e Brasil manifestaram-se empenhados em “fortalecer ainda mais a confiança mútua”, considerando que as relações bilaterais “adquirem cada vez mais conteúdo estratégico e significado global”.
Hu Jintao e Dilma Rousseff comprometeram-se a “continuar a promover o desenvolvimento das relações bilaterais com visão estratégica e de longo alcance” e a “estender a cooperação para novas áreas”.
Discursando num seminário empresarial sino-brasileiro, Dilma Rousseff defendeu “um salto de qualidade” nas relações económicas e comerciais com a China, afirmando que as exportações brasileiras para aquele país “ainda estão excessivamente concentradas” em algumas matérias-primas.
“As exportações brasileiras ainda estão excessivamente concentradas em produtos de soja, minério de ferro, petróleo e celulose. Isso é bom mas não é o bastante (…) Queremos dar um salto de qualidade nas nossas relações”, disse.
Antes de terminar a visita a China, a presidente brasileira irá ainda a Xian, na sexta-feira.

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