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NO REINO DA PEDAGIOLÂNDIA


O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quinta-feira (29), durante a sabatina promovida pelo portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo, o modelo de pedágios nas rodovias de São Paulo.
Tema recorrente nas críticas dos adversários na corrida eleitoral Celso Russomano (PP) e Aloizio Mercadante (PT), o preço dos pedágios não foi abordado pelo tucano. Ele evitou responder se achava os preços nas praças altos. “Eles estão mal informados”, disse. E completou: “Pretendo analisar caso a caso.”

 

 

Sindicalistas fazem protesto contra aumento
da tarifa de pedágios em estradas de SP


Membros da Força Sindical entregaram panfletos nas praças de pedágio da Imigrantes
A Força Sindical realizou panfletagem, na manhã desta quinta-feira (01), no pedágio da rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista, e fica no km 32. Segundo a entidade, cerca de cem sindicalistas participaram do protesto contra o aumento das tarifas, que vigora em todo o Estado desde a meia-noite.

De acordo com Hélio Herrera Garcia, o "Peninha", secretário-geral da entidade no Estado de São Paulo, a manifestação ocorreu das 6h às 8h e teve o apoio dos usuários do Sistema Anchieta - Imigrantes.

- Aqui foi bom, o pessoal, aceitou bem. Nós temos que intensificar [o protesto].

Segundo o diretor, ainda não há previsão para repetir o protesto em outras estradas. A concessionária Ecovias, que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, afirma que a manifestação não provocou congestionamento na Imigrantes. A manifestação também ocorreu na praça do pedágio da rodovia Santos Dummont, sentido São Paulo, na altura do município de Indaiatuba, a 90 km da capital.


Por volta das 8h40, a via Anchieta registrava lentidão, por excesso de veículos, do km 13 ao km 10, no sentido capital.


Aumento

Os índices de reajuste variam de 4,17% a 5,21%. Na rodovia dos Imigrantes - alvo da panfletagem nesta quinta-feira (01) -, por exemplo, o pedágio subiu de R$ 17,80 para R$ 18,50.

Na rodovia dos Bandeirantes, outra importante ligação entre a capital paulista e Campinas e outras cidades da região, o preço do bilhete subiu de R$ 6,10 para R$ 6,35. Já na rodovia Ayrton Senna, entre São Paulo e o Vale do Paraíba, a tarifa mais cara agora custa R$ 2,40.

SERRA E ALKIMIM MORREM DE MEDO
CPI das concessionárias do Pedágio

Leia a íntegra da entrevista com Rui Falcão:
Paulo Henrique Amorim – Deputado, o que o senhor quer discutir com essa CPI?
Rui Falcão – Duas coisas. Primeiro, a explicação da prorrogação dos contratos das atuais concessões rodoviárias. Por que, antes da metade do prazo de conclusão, o Governo Alckmin / Lembo, no apagar das luzes, prorroga os contratos das concessionárias alegando desequilíbrio econômico e financeiro a favor das empreiteiras? Pelos resultados que a gente vê, elas tiveram lucros assombrosos. Então essa explicação não me convence. Segundo, eu quero investigar a razão da disparidade dos contratos atuais e das tarifas atuais de pedágios diante das tarifas que serão fixadas nas rodovias federais. E, com isso, eu estaria, na verdade, ajudando o governo atual, o Governo Serra, que vai leiloar cinco rodovias estaduais e provavelmente pedagiar o Rodoanel, a ter tarifas mais acessíveis aqui em São Paulo. E quem sabe até podendo rever os contratos extorsivos que estão em vigor nas rodovias já pedagiadas. Então esse é o objetivo da CPI, Paulo Henrique.



Paulo Henrique Amorim – Qual é a diferença entre o pedágio que será cobrado nas rodovias que serão exploradas agora pelo grupo OHL espanhol e o pedágio cobrado hoje em São Paulo?
Rui Falcão – Bom, quase de seis a sete vezes, dependendo do trecho. A OHL está oferecendo um pedágio de até R$ 1,00 por quilômetro. Aqui em São Paulo nós temos uma disparidade de quase seis vezes. Para você ter uma idéia, a rodovia federal que liga são Paulo a Belo Horizonte, são cerca de 600 quilômetros, terá pedágios no valor total de R$ 8,00, enquanto a estrada paulista que liga São Paulo a Ribeirão Preto, que é a metade do trajeto, administrada pela própria OHL, tem pedágios que o usuário a desembolsar R$ 36,00. Então esse é um exemplo…
Paulo Henrique Amorim – Quer dizer que sair de São Paulo para Belo Horizonte custa R$ 6,00 e para ir de São Paulo para Ribeirão custa R$ 36?
Rui Falcão – Não, R$ 8,00 contra R$ 36,00.
Paulo Henrique Amorim – R$ 8,00 contra R$ 36,00.
Rui Falcão – Exato.
Paulo Henrique Amorim – Quase cinco vezes.
Rui Falcão – Não, e pela mesma empresa. E com uma diferença que as rodovias de São Paulo, quando foram pedagiadas, já eram as melhores estradas do país. E as rodovias federais, com anos de abandono de sucessivos governos, estão, na sua grande maioria, deterioradas. Então o investimento para manutenção é muito maior do que aquele que foi feito aqui em São Paulo.
Paulo Henrique Amorim – Quantos deputados já assinaram o seu pedido de CPI e quantos precisa?
Rui Falcão – (Tenho) 23 e precisa 32. Mas, na verdade, eu vou começar a coleta de assinaturas para valer hoje. Porque sexta e segunda são dias de pouca freqüência aqui, então eu me concentrei na bancada do PT, do PSOL e de um deputado do PV, o Major Olímpio. E hoje eu vou procurar as lideranças dos outros partidos, inclusive mostrando o meu ânimo, que não é um ânimo de politicagem ou de desgaste, mas de contribuir para que a gente possa reduzir a tarifa de pedágio em São Paulo. Porque é bom para o contribuinte que usa as estradas, é bom para quem paga indiretamente a tarifa nos preços das mercadorias e é bom para quem transporta produção ou para aqueles que produzem também e fazem a distribuição através de caminhões nas nossas estradas.

 Alckmin anda de metrô e não descarta pedágio urbano para resolver trânsito em SP


THIAGO FARIA
colaboração para a Folha Online
O candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, cumpriu nesta terça-feira um dos ritos obrigatórios na maioria das campanhas ao usar o metrô para ir a um de seus compromissos. Na oportunidade, aproveitou para falar sobre o problema do trânsito na cidade e não descartou implantar pedágio urbano como uma das alternativas futuras.
"Você já tem várias cidades no mundo que já têm pedágio urbano, mas elas investiram primeiro em transporte coletivo", afirmou o candidato, reforçando que sua prioridade --caso eleito-- será investir em metrô e melhorar os corredores de ônibus da cidade.
Ele, no entanto, afirma que o pedágio urbano pode ser uma das soluções a longo prazo para desafogar o trânsito na capital paulista. "Nenhuma hipótese está descartada, mas há muita coisa a se fazer", disse Alckmin.
O ex-governador aprovou o meio de transporte escolhido para ir a uma entrevista na rádio "CBN" nesta manhã. Alckmin considerou o metrô "rápido", mas ressaltou o fato de não ter conseguido sentar pois todos os lugares estavam ocupados. "O metrô funciona bem, o problema é a saturação. O trem pode funcionar melhor, ter mais conforto, diminuir os horários, é um investimento permanente".
Acompanhado por sua filha, Sophia Alckmin, o candidato chegou de carro por volta das 10h10 na estação Ana Rosa, na Linha 1 (Azul), no bairro da Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Pagou sua passagem usando um bilhete único e embarcou sentido estação da Sé, onde fez baldeação, embarcando na Linha 3 (Vermelha) sentido estação Santa Cecília. O percurso completo durou cerca de 20 minutos.
Na entrevista à rádio afirmou que em dois anos conseguirá fazer o percurso de sua casa, no bairro do Morumbi (zona oeste de São Paulo) até a sede da rádio (região central) todo de metrô, sem precisar do carro.
Segundo Sophia, esta foi apenas a terceira vez que utilizou o meio transporte. Disse que costuma usar metrô com mais freqüência quando vai ao exterior.



Irregularidades 
PSDB abafa investigações na Assembleia

Alckmin também disse não ver problemas na nova tentativa da bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo de investigar possíveis irregularidades em contratos firmados durante o seu governo no Estado. "Eu não vejo nenhum problema, nenhum, nenhum, nenhum. Isso é assunto da Assembléia Legislativa de São Paulo", afirmou o tucano.
A bancada do PT pretende apresentar nesta terça-feira um levantamento sobre negócios do Estado com a alemã Siemens. Os deputados suspeitam de favorecimento à empresa por conta de pagamento de propinas a funcionários do Estado. "Se houver um fato [deve ser investigado. O que não pode haver é politicagem", afirmou o candidato.
Recentemente, o ex-governador viu naufragar a tentativa dos petistas de investigar, por meio de uma CPI, contratos de empresas do Estado com a multinacional francesa Alstom.

Um comentário:

beleza disse...

achei desrespeitoso, sensacionalista e sem fundamento!

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